Em leilão, CCR paga R$ 2,1 bi e fica com aeroportos de Foz, Curitiba e Londrina

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O grupo CCR levou o bloco Sul no leilão de aeroportos realizado nesta quarta-feira, 07, na B3. O grupo ofereceu R$ 2,1 bilhão pela concessão – o que corresponde a um ágio de 1534,36% ante a contribuição mínima inicial estipulada para este bloco que era de R$ 130,2 milhões. Entre os aeroportos do bloco estão Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina, que devem receber melhorias nos próximos anos.

Nascido em 1999, o Grupo CCR está entre as maiores companhias de infraestrutura da América Latina. Pioneira na estreia do Novo Mercado da B3 (antiga BM&FBovespa), a CCR é reconhecida pela adoção constante das mais rígidas regras de Governança Corporativa, o que marca a sua atuação ética e transparente junto à sociedade, meio ambiente e colaboradores.

Na disputa no viva-voz, não houve competição entre a empresa, os espanhóis da Aena e os brasileiros da Brasil Holding. Na primeira etapa, além da CCR, a Aena ofereceu um valor de contribuição inicial de R$ 1,050 bilhão (ágio de 706%) e o Consórcio Infraestrutura Brasil Holding, ligado à Ativa Investimentos, de R$ 300 milhões (ágio de 130,41%).

Integram o Bloco Sul os aeroportos de Curitiba, Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Navegantes (SC), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS).

Foram leiloados outros dois blocos: Central, composto pelos aeroportos de Goiânia, São Luís, Imperatriz (MA), Teresina, Palmas e Petrolina (PE), e Norte, com os aeroportos de Manaus, Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto Velho, Rio Branco, Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista.

O valor de contribuição inicial deverá ser pago logo no início do contrato e os recursos serão direcionados ao Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). O concessionário terá, então, cinco anos de carência para a execução de obras e melhorias previstas no contrato.

O consórcio vencedor deverá realizar investimentos de R$ 2,85 bilhões ao longo do contrato. Uma das exigências do edital será a construção da terceira pista de pousos e decolagens do Aeroporto Afonso Pena, segundo terminal mais movimentado da Região Sul. O pedido foi feito pelo Governo do Estado e pela sociedade civil organizada.

Os aportes nos demais terminais envolvem taxiways, modernizações, manutenção, ampliação de estacionamento de veículos, dentre diversas outras. Os detalhes dos investimentos ainda serão publicados pela Anac.

Fonte: com Boca Maldita