A viúva de Marielle, Mônica Benício, também se manifestou por meio das redes sociais: “O silêncio da não resposta às perguntas #QuemMatouMarielle #QuemMandouMatarMarielle não fere só a minha alma, mas a de 46.502 eleitores de Marielle, a todas as mulheres, a população negra, LGBTI, favelada e periférica. Fere a todo brasileiro e brasileira que acredita e sonha que esse ainda pode ser um país melhor e mais justo para todos. Fere sobretudo a nossa democracia que não pode aceitar essa barbárie. A não resposta ao assassinato de Marielle fere o mundo nos olha chocado com o terror cometido na noite de 14 de março.”
“É compreensível que a investigação corra sob sigilo”, diz a diretora de Pesquisas da Anistia Internacional, Renata Neder. “Mas o sigilo das investigações não pode ser confundido com o silêncio das autoridades. É importante que as autoridades venham à público prestar esclarecimentos.” Diante da falta de informações, a Anistia Internacional reivindica um mecanismo externo e independente para monitorar a apuração do crime.
Procurados pela reportagem, a Polícia Civil e o Gabinete da Intervenção Federal preferiram não falar do caso. A Secretaria de Segurança Pública foi a única que se manifestou: “A assessoria de comunicação não vai divulgar informações sobre a investigação, que está sob sigilo”, afirmou, por meio de nota.
Fonte: Massa News