Paraná oferece atendimento psicológico gratuito durante pandemia do coronavírus

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O governo do Paraná apresentou hoje (11) uma ferramenta de atendimento psicológico grátis para a população durante a pandemia do coronavírus. O projeto está no ar desde o dia 1 deste mês e é visto pelo governador Ratinho Junior (PSD) como inovador e essencial.

“Os profissionais atuam de forma voluntária e atendem pessoas que buscam amparo psicológico e profissional nesse momento difícil”, celebrou.

“Esse modelo mostra que o Paraná sai na frente nos cuidados de saúde com a população e deve gerar novas políticas públicas depois da pandemia, em especial para a população mais carente”, completa Ratinho Junior.

As consultas acontecem pelo aplicativo e pelo site de telemedicina lançados pelo governo do Paraná em abril. Além disso, o Estado garante o sigilo absoluto, respeitando o escopo ético da profissão.

50 profissionais já realizam os acolhimentos e outros 90 que estão sendo capacitados para utilizar a plataforma. Entre o dia 1 e 10 de maio foram realizados 59 atendimentos virtuais. O sistema funciona das 8h às 23h.

Conforme o último boletim da Sesa (Secretaria Estadual da Saúde), o Paraná registra 109 mortes e 1.835 casos de coronavírus.

PARANÁ OFERECE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO DURANTE PANDEMIA

O projeto de atendimento psicológico à população durante a pandemia do coronavírus é um projeto do governo do Paraná com o CRP (Conselho Regional de Psicologia do Paraná), além dos psicólogos voluntários.

“É um trabalho focado nessa sensação de angústia, ansiedade e até pânico. O intuito é oferecer os serviços da psicologia para ajudar as pessoas a enfrentarem as dificuldades”, diz a psicóloga e professora Jeanine Rolim, uma das idealizadoras do projeto.

As consultas duram, em média, 50 minutos. Quem já participou pode voltar a ser atendido, sem restrições.

Diferente da telemedicina focada em sintomas da Covid-19, que oferta possibilidade de consulta textual, o atendimento psicológico acontece apenas por chamada (vídeo ou áudio) para evitar registro documental e permitir contato mais próximo entre o profissional e o paciente, de acordo com a liturgia da profissão.

“Construímos um modelo de atendimento emergencial muito específico para a pandemia, momentâneo, para acolher nessa dor de agora. E temos percebido alívio ao final do atendimento. Há muita emoção e agradecimento diante dessas conversas”, finaliza Rolim.

Redação