Papa Francisco convoca a humanidade para se unir em oração pela cura e pelo fim da pandemia do coronavírus

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Este encontro mundial, proposto pelo Alto Comitê da Fraternidade Humana, do Vaticano, liderado pelo cardeal Miguel Angel Ayuso Guixot e que tem o apoio do Papa Francisco, não é apenas um convite aos católicos, mas a todos que se sentirem chamados a fazer parte desta celebração pela vida.

“Sendo a oração um valor universal, acolhi a proposta do Alto Comitê para a Fraternidade Humana para que neste dia 14 de maio, os crentes de todas as religiões se unam espiritualmente em um dia de oração e jejum e obras de caridade, para implorar a Deus que ajude a humanidade a superar a pandemia do coronavírus. Lembrem-se: no dia 14 de maio, todos os crentes juntos, crentes de diversas tradições, para rezar, jejuar e fazer obras de caridade”, disse o pontífice.

Inúmeras são as personalidades que estão aderindo a esse chamado, como o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, que ressaltou que, como seres humanos, somos uma única grande família e, por isso, “é bom que a partir da fé dos líderes religiosos, através de grupos e responsáveis pela vida social e política, haja um momento de oração e solidariedade para invocar o fim dessa pandemia”.

Recolhimento e reflexões
Para participar dessa celebração, não é preciso acessar nenhum vídeo ou seguir orientações específicas de nenhuma religião. Basta dedicar um momento de recolhimento a reflexões e aspirações elevadas pela proteção de toda a humanidade nesta pandemia do coronavírus. Em qualquer hora do dia.

Vou além. Que a gente dedique um momento para intencionar vibrações positivas – seja lá qual for sua crença – não só pelas vítimas deste vírus poderoso – doentes e aqueles que não resistem à violência do vírus e falecem -, mas por todos que trabalham para salvar vidas e pelos que trabalham para defender leis e projetos que nos ajudem a atravessar este momento tão delicado. E também pelos que sofrem por falta de atendimento ou por não conseguirem atender às necessidades básicas de sobrevivência – suas e de seus entes queridos -, que vivem em grandes centros urbanos ou em terras afastadas.

Dediquemos um momento do dia – em pensamentos, palavras ou ações – por aqueles que se dedicam e se mobilizam para melhorar as condições dos que estão vulneráveis, para obter fundos, equipamentos de proteção, remédios, alimentos, roupas e tudo que falta a essas pessoas e que pode colocá-las em situação de maior risco.

Se você não é de rezar, participe do seu jeito
O apelo é para que busquemos e desejemos a segurança, a estabilidade, a saúde e a prosperidade de todos, também vislumbrando e fortalecendo as formas que podem nos levar a transformar, de fato, o mundo num lugar mais humano e justo, durante e depois da pandemia.

Então, busque ajudar a aliviar a dor física, emocional ou espiritual que vem com a doença e que tem tornado o dia a dia ainda mais desafiador.

Ore, reflita, entoe mantras, cante, fique em silêncio. E se você não se identifica com esse tipo de manifestação, participe desta corrente pela vida do seu jeito. Ajude quem precisa com ações práticas. Como diz o artivista Mundano – idealizador do projeto Pimp My Carroça, que luta pela dignidade dos catadores de materiais recicláveis e da população que vive nas ruas -, “cada gesto conta”.

Fonte: Conexão Planeta