A Federação Brasileira de Bancos (Febrabran) divulgou um estudo sobre o comportamento econômico no país e indicou que 15% dos brasileiros pretende recorrer ao crédito consignado para equilibrar suas finanças, demanda que já é notada nas empresas do segmento. Ainda segundo a Febraban, no primeiro trimestre de 2020 o aumento foi de mais de 20% nas requisições de empréstimo consignado.
“A busca realmente aumentou e também as negociações por parte das empresas que nos contratam mudaram. A pandemia nos motivou a fazer adequações na mesma velocidade em que notamos o crescimento da demanda, como a implementação da carência de 60 dias para o primeiro pagamento”, afirma Fernanda Toporoski, sócia diretora da Doutorcred, empresa de crédito consignado privado de Curitiba (PR).
O crédito consignado privado é um direito do trabalhador previsto na legislação desde 2003 (Lei n° 10.820) e com a pandemia o Senado Federal instituiu mudanças na modalidade dentro do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que deve ser sancionado em breve pelo Presidente da República. Entre as novidades está a forma de pactuação de acordos individuais, prorrogação de prazos e a desoneração da folha de pagamentos.
