UTFPR, uma história de um século, uma década e um ano

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Na data de 23 de setembro de 1909, portanto há 111 anos, por decreto do então presidente Nilo Peçanha, foram concebidas as Escolas de Aprendizes Artífices em quase todas as capitais da ‘República dos Estados Unidos do Brazil’, destinadas ao ensino profissional e gratuito e mantidas pela União.

Neste documento, em seu artigo 6.o, definia-se assim o alunado: “indivíduos que o requererem dentro do prazo marcado para a matricula e que possuírem os seguintes requisitos, preferidos os desfavorecidos da fortuna: idade de 10 anos no minimo e de 13 annos no maximo; não soffrer o candidato molestia infecto-contagiosa, nem ter defeitos que o impossibilitem para o aprendizado de officio” [sic]. Eis a gênese da nossa Universidade Tecnológica, dos Institutos Federais – IFs e dos remanescentes Centros Federais de Educação Tecnológica – Cefets de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

Hoje, ao rememorarmos esta data, prestamos nosso reconhecimento as/aos que por aqui passaram, criaram e preservaram a cultura do fazer bem feito e do enfrentamento a todo e qualquer desafio; e, mais importante, desenvolveram o sentimento de pertencimento, manifestado pelo carinho, zelo, apego e apreço à instituição que lhes ofereceu trabalho, formação, educação, cultura, enfim, novas oportunidades para suas existências. Por certo, se nossa Instituição é admirada, respeitada e referenciada em tudo que se propõe a desenvolver, avançar e inovar, em qualquer dos nossos 13 câmpus, a dedicação indelével das/dos nossas/nossos predecessoras/predecessores, de alguma forma, se faz presente.

Assim, na medida que avançamos para os mais elevados níveis de estudos da ciência e da tecnologia, que alcancemos inéditos patamares na produção do conhecimento e que envolvamos cada vez mais as comunidades ao nosso entorno, jamais deixemos de enaltecer o legado que nos foi oportunizado e que possamos entregá-lo, ainda melhor, às gerações vindouras.

Ao tempo em que desejamos vida longa à UTFPR, firmamos nossa gratidão a todas as pessoas que iniciaram esta inacabável construção social e as que estão imbuídas em continuar escrevendo esta inestimável história.

Vanessa Ishikawa Rasoto
Reitora em Exercício