A final da Supercopa do Brasil trouxe efeitos colaterais imediatos a Palmeiras e Flamengo. A presidente investiu em jato particular. Clube carioca busca no mercado três jogadores para o Mundial
Como era esperado, a final da Supercopa do Brasil teve efeitos colaterais.
E imediatos.
A começar no Palmeiras.
Com a vitória, Leila Pereira ficou muito mais à vontade para anunciar publicamente a compra de um avião, que transportará o elenco nos próximos anos, em viagens nacionais e internacionais.
Acabará a situação dos voos comerciais, junto com torcedores, que os jogadores e a Comissão Técnica detestam.
O modelo E-190 da Embraer comporta 114 pessoas. E custará cerca de 65 milhões de dólares, aproximadamente R$ 332 milhões, desde que seja mesmo zero.
O avião chegará em mais ou menos cem dias.
Pode ser o passo inicial de uma nova ramificação de negócio para o bilionário José Roberto Lamacchia, dono da Crefisa e da Faculdade das Américas e marido de Leila.
O anúncio do avião, que já estava negociado havia meses, pôde ser feito sem maiores questionamentos porque o Palmeiras conquistou o título. Se tivesse perdido, os torcedores iriam querer esse dinheiro investido em jogadores.
Mas como o time venceu o Flamengo, dono do melhor elenco do futebol brasileiro, tudo está em paz. A ponto de o clube bater outro recorde na sua história.
Já quebrou a escrita de desde 1914, ano de sua fundação, jamais começar uma temporada sem contratações. Agora, a direção do futebol, ainda empolgada com a vitória na Supercopa, só pensar em buscar reforços após o Campeonato Paulista.
Sim, vive a sensação de que não precisa.
O elenco é suficiente.
Não quer nem levar em consideração as lacunas deixadas por Danilo e por Gustavo Scarpa.
O principal alvo de Abel Ferreira, o volante Matheus Henrique, do Sassuolo, foi claro no domingo, após a goleada que seu time impôs ao Milan, por 5 a 2.
“Tenho um plano de carreira muito sólido e objetivos muito claros. Vou seguir firme e convicto nesse plano. Existem grandes clubes no Brasil, mas a tendência é a permanência no futebol europeu por mais alguns anos.” Mais claro do que isso impossível.
O Palmeiras teve a chance de comprá-lo quando o clube italiano chegou até a fixar o preço em 6 milhões de dólares, cerca de R$ 30 milhões, ou seja, um décimo do valor do avião comprado pela Crefisa.
Abel Pereira vai aproveitar a maior facilidade do Campeonato Paulista, competição em que o clube é o único invicto, para testar mais jovens jogadores, que vieram da base, como é o desejo da direção.
Enquanto isso, do lado derrotado em Brasília, Vítor Pereira vai pelo lado contrário. Reiterou à direção que o clube precisa de contratações. A busca é por um lateral-direito. Nem Varela nem Matheusinho o convenceram.
Pediu também um volante marcador, porque ele está preocupado. Os atletas técnicos que possui, como Thiago Maia, Gerson e Vidal, são melhores armadores do que defensores.
Além de mais um atacante que atue no lado direito do time. O reserva Marinho, ex-Santos, não o agrada.
Fonte: R7.com